Sozinho, com os pais ou em república essas são opções que se apresentam quando o jovem é aprovado no vestibular e precisa escolher com quem vai dividir o seu teto, se é que vai dividi-lo. O ínicio da vida universitária é um período cheio de desafios e de amadurecimento. Ele coincide com a maioridade, fase em que já é possível administrar a própria vida,e, morar sozinho é uma boa oportunidade para isso. Na opinião da psicóloga Rita Souza morar em república ensina a conviver com a diversidade. Ela ainda afirma que todas as decisões que forem adotadas devem considerar a personalidade do jovem. Se você ainda continuou com dúvidas leia os depoimentos de quem já passou por esta escolha:
Daniel Leite: Eu já conhecia Viçosa porque tenho parentes que moram aqui. Passei no vestibular e meus pais se mudaram para cá para me acompanhar. Isso facilitou para mim pois as mudanças foram menos bruscas. Morar com os pais proporciona comodidade. Depois, meus pais se mudaram para um bairro que considero muito longe da universidade. Então, decidimos que eu moraria sozinho. Assim, eu consegui mais tempo para me dedicar aos estudos, tenho horários mais flexíveis, mais liberdade, mas, também, mais solidão.
Fernanda Monteiro: Meus pais mudaram comigo para Viçosa quando eu fui aprovada no vestibular. Nós decidimos que, financeiramente, compensaria mais. No começo, alguns amigos que moram sozinhos ou em repúblicas estranhavam porque eu continuo seguindo os horários e o ritmo da casa dos meus pais. Mas, agora, eles já se acostumaram e até fizeram amizade com meus pais. Eu tenho a vantagem de continuar gostando de macarrão instantâneo porque quem não tem a mãe para cozinhar come tanto que enjoa.
Roselly Gonçalves: Moro na mesma república desde que vim para Viçosa. Somos sete meninas. A convivência é fácil, lá não tem bebida e nem muita festa porque cinco meninas são evangélicas. Eu divido o quarto com uma colega. Não temos problemas, pois respeitamos o espaço uma da outra. O lado bom é a amizade, o respeito, a solidariedade. O ruim é a falta de privacidade. Eu também tive que aprender a fritar o meu próprio ovo!
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