terça-feira, 24 de novembro de 2009

“Paraísos Artificiais”


O Bixo na UFV vai realizar uma série de posts sobre as obras literárias que serão cobradas no vestibular da UFV 2010. Vamos começar com “Paraísos Artificiais”, Paulo Henriques Britto.

Paulo Henriques Britto é carioca, nascido em 1951. Ele é escritor, tradutor e professor universitário. Seu livro de estréia foi “Liturgia da matéria” (1982), depois vieram: “Mínima Lírica” (1989), “Trovar Claro” (1997), “Macau” (2003) e “Paraísos Artificiais” (2004). “Macau” recebeu o Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira e o Prêmio Alceu Amoroso Lima, ambos em 2004. “Trovar Claro” ganhou o Prêmio Alphonsus de Guimaraens, em 1997.

“Paraísos Artificiais”, Paulo Henriques Britto, é composto por nove contos, grande parte deles foi escrita durante a década de 70. Apenas "Os Sonetos Negros", conto que encerra o livro, foi escrito no século XXI. Os cenários onde as narrativas se passam são diversos, podem ser a cidade grande ou a pequena São Dimas. Entretanto, independente de onde estejam, as personagens se deparam com situações extremas, como por exemplo, uma doença que ainda não se sabe o nome. O livro é repleto de personagens solitárias que criam seus próprios hábitos. A angústia da inércia, quase sempre, é vencida por elas por meio da escrita. Oito dos nove contos são narrados em primeira pessoa o que denota certa parcialidade da narrativa. Os desfechos dos enredos, geralmente, proporcionam perspectivas de desdobramentos.

A crítica literária destaca os contos: “Uma visita”, “Um criminoso” e “O primo”. Então, candidatos à “bixos na UFV”, fiquem de olho nestes, mas, não deixem de dar atenção aos demais. Boa leitura!

Foto: Creative Commons/Flickr: Patricia Oliveira

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